Sobre Zarabatana: Unir a belíssima voz de Nat Corrêa ao talento de Chris Haicai só podia dar nisto: um CD talentoso e belo. Sem esquecer o esmero de Kleber Nogueira, burilando essas preciosas pedras; a presença de Rafael Coelho, mesmo quando distante; e o brilhantismo de Guga Correa, que fez a coisa toda funcionar. Muito me honra ter contribuído com algumas modestas letras. Samba, pop, soul, reggae, forró, MPB, o formato não importa: fica latente a versatilidade dessa galera, que, até quando não quer, acaba deixando o seu recado. A isso se chama dom. Zarabatana não é Rio de Janeiro, São Paulo ou Mato Grosso do Sul; Zarabatana é Brasil. O bairrismo não nos interessa e o condenamos. Já a soma de experiências, sim, do Oiapoque ao Chuí; do cantar do galo em “Três da tarde” ao cheiro de terra molhada do lúdico “Dia de chuva”. E que não nos envaideçamos; pois, como diz o poeta, “o cara que diz que é o cara, já perdeu”. Coube a mim a imensa responsabilidade de compor um release para tão singela obra de estréia. Espero ter correspondido à confiança depositada. “Zarabatana”, segundo o dicionário Houaiss, significa “tubo comprido pelo qual se impelem, com sopro, setas, pedrinhas, grãos etc.”. Que sopremos no coração de vocês ao menos um pouco da chama da alegria. |
Frederico Silva |
Publicado no Recanto das Letras em 30/01/2008 |
terça-feira, 18 de maio de 2010
Chris Haicai - Zarabatana
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eu tenho esse cd
ResponderExcluirmto bom
abrax
Léôseira